Orientaciones para la selección de muestras de SARS-CoV-2 para caracterización y vigilancia genómica / Guidance for the selection of SARS-CoV-2 samples for genomic characterization and surveillance

La secuenciación genómica ha sido una herramienta esencial para generar datos virológicos, impulsar la respuesta del laboratorio y comprender mejor los patrones evolutivos y de dispersión del SARS-CoV-2. Además de la caracterización de los patrones de circulación global, la detección temprana de las variantes del SARS-CoV-2 dentro de cada país es fundamental para complementar la vigilancia epidemiológica y virológica.

Relations between the ocular surface and SARS-CoV-2 / Relações entre superfície ocular e SARS-CoV-2

ABSTRACT Introduction: The SARS-CoV-2 pandemic has been a major challenge for the international scientific community. Since its inception, studies aiming to describe pathophysiological aspects and clinical manifestations of the disease have been conducted, raising hypotheses and confirming possible associations. One aspect of this scientific medical production is the role of the ocular surface as a means of transmission and clinical presentation of viral syndrome. Objectives: To analyze the role of the ocular surface in transmission, pathophysiology, and clinical manifestations of SARS-CoV-2, by means of a systematic review. Methods: The search was carried out in three databases: Cochrane, PubMed Central Journals and MEDLINE, using the following descriptors: "COVID-19, ophthalmology". The filters last five years and studies on humans resulted in 32 studies; in that 12 were excluded for not meeting the purpose of the study. Results: There are still few published studies on the relation between SARS-CoV-2 and the ocular route. Most studies showed an association between the presence of nonspecific ocular manifestations and infection by the new coronavirus, with limitations in the number of patients analyzed and the methodology adopted. Hypotheses about the pathophysiological role are largely anchored in the association of SARS-CoV and the ocular surface evaluated in the past. Comments: The results found are still not sufficient to confirm the role of the ocular surface in the pathophysiology of the disease. Most of these preliminary studies are of considerable importance in raising hypotheses based on the medical analysis of the patients studied. However, larger studies with standardized methodology for diagnostic protocol and laboratory analysis of the individuals assessed are required.

RESUMO Introdução: A pandemia da SARS-CoV-2 tem sido um grande desafio para a comunidade científica internacional. Desde seu surgimento, estudos com a intenção de descrever os aspectos fisiopatológicos e as manifestações clínicas da doença vêm sendo conduzidos, levantando hipóteses e confirmando possíveis associações. Um dos temas dessa produção médica científica é o papel da superfície ocular como meio de transmissão e apresentação clínica da síndrome viral. Objetivo: Analisar o papel da superfície ocular na transmissão, na fisiopatologia e nas manifestações clínicas de SARS-CoV-2, através de uma revisão sistemática. Realizou-se a busca em três bancos de dados Cochrane Database, PubMed® e MEDLINE®, utilizando os descritores "COVID-19 e ophthalmology". Foram definidos como filtros o artigo ter sido publicado nos últimos 5 anos e estudo realizado em humanos, tendo sido encontrados 32 artigos. Destes, foram excluídos 12 por não corresponderem ao objetivo do estudo. Resultados: Ainda são poucos os estudos publicados sobre a relação entre o coronavírus 2 da síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-2) e a via ocular. A maioria dos estudos mostrou associação entre a presença de manifestações oculares inespecíficas e a infecção pelo novo coronavírus, com limitações no número de pacientes analisados e na metodologia adotada. Hipóteses sobre o papel fisiopatológico se ancoram, em grande parte, na associação estudada entre o SARS-CoV-2 e a superfície ocular no passado. Comentários: Os resultados encontrados ainda não são suficientes para confirmar o papel da superfície ocular na fisiopatologia da doença. Grande parte desses estudos preliminares têm importância considerável ao levantar hipóteses baseadas na análise clínica dos pacientes estudados. No entanto, são necessários estudos maiores e com metodologia padronizada para protocolo diagnóstico e análise laboratorial dos indivíduos avaliados.

Clinical-epidemiological relation between sars-cov-2 and kawasaki disease: an integrative literature / Relação clínico-epidemiológica entre sars-cov-2 e doença de kawasaki: uma revisão integrativa da literatura

ABSTRACT Objective: To analyze the current scientific literature to document, in an integrative review, the main findings that correlate Kawasaki disease (KD) to COVID-19. Data sources: The search was carried out in June 2020 in the following databases: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), periódico da CAPES and U.S National Library of Medicine (PubMed). The combination of descriptors used was [(COVID-19 OR SARS-CoV-2) AND (Kawasaki disease)], and the inclusion criteria stipulated were studies published from January 2019 to June 2020, without restriction of language or location, and available online in full. News, editorials, comments, and letters, as well as duplicates and articles that did not answer the guiding question were excluded. Data synthesis: A total of 97 articles were identified, of which seven comprised this review. The association of KD to the new coronavirus appears to trigger a severe clinical condition of vasculitis. Different from the usual, in this inflammatory syndrome, patients are older, and prevalence is higher in children from African or Caribbean ancestry; clinical and laboratory manifestations are also atypical, with a predominance of abdominal complaints and exaggerated elevation of inflammatory markers. In addition, there was a greater report of rare complications and greater resistance to the recommended treatment for KD. Conclusions: Pediatric COVID-19 and its potential association to severe KD, still unfamiliar to health professionals, reinforces the importance of testing patients with vasculitis for the new coronavirus and the need to wage high surveillance and preparation of the health system during the current pandemic.

RESUMO Objetivo: Analisar a literatura científica atual a fim de documentar, por meio de revisão integrativa, os principais achados que associam a doença de Kawasaki (DK) à doença do coronavírus (COVID-19). Fonte de dados: A busca ocorreu em junho de 2020, nas bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), periódico da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e U.S. National Library of Medicine (PubMed). Os descritores utilizados foram [(COVID-19 OR SARS-CoV-2) AND (Kawasaki Disease)], e os critérios de inclusão estipulados compreenderam estudos publicados de janeiro de 2019 a junho de 2020, sem restrição de idioma ou localização e disponíveis online integralmente. Foram excluídos notícias, editoriais, comentários e cartas de apresentação, assim como duplicatas e artigos que não respondiam à pergunta norteadora. Síntese dos dados: Identificaram-se 97 artigos, dos quais sete compuseram esta revisão. A associação da DK com o novo coronavírus parece desencadear um quadro de vasculite grave. Diferentemente do usual, nessa síndrome inflamatória, os pacientes são mais velhos e a descendência prevalente é africana ou caribenha; as manifestações clínicas e laboratoriais também são atípicas, com predomínio de queixas abdominais e elevação exagerada de marcadores inflamatórios. Além disso, houve maior relato de complicações raras e maior resistência ao tratamento preconizado para DK. Conclusões: A COVID-19 pediátrica e sua potencial associação com uma DK grave, ainda pouco conhecida pelos profissionais da saúde, reforçam a importância da testagem de pacientes com vasculite para o novo coronavírus e a necessidade de empreender alta vigilância e preparação do sistema de saúde durante a atual pandemia.

Macrólidos para el tratamiento de COVID-19: una revisión sistemática viva / Macrolides for the treatment of COVID-19: a living, systematic review

OBJETIVO Proporcionar un resumen oportuno, riguroso y continuamente actualizado de la evidencia disponible sobre el papel de los macrólidos para el tratamiento de pacientes con COVID-19. DIDEÑO Revisión Sistemática Viva. BASE DE DATOS: La búsqueda de evidencia se realizó en el repositorio centralizado L·OVE (Living OVerview of Evidence) COVID-19; una plataforma que mapea las preguntas PICO para identificar la evidencia en la base de datos Epistemonikos. En respuesta a la emergencia de COVID-19, L·OVE se adaptó para ampliar el rango de evidencia que cubre y hoy se mantiene a través de búsquedas regulares en 39 bases de datos. MÉTODOS: Se incluyeron estudios experimentales que evaluaban el efecto de los macrólidos, como monoterapia o en combinación con otros fármacos, versus placebo o ningún tratamiento en pacientes con sospecha o confirmación de COVID-19. Se buscó identificar experimentos clínicos aleatorizados que evaluaran macrólidos en infecciones causadas por otros coronavirus, como MERS-CoV y SARS-CoV. Dos revisores examinaron de forma independiente la elegibilidad de cada estudio, extrajeron los datos y evaluaron el riesgo de sesgo. Se evaluó el efecto de los macrólidos sobre la mortalidad por todas las causas; necesidad de ventilación mecánica invasiva; oxigenación por membrana extracorpórea, duración de la estancia hospitalaria, insuficiencia respiratoria, eventos adversos graves, tiempo hasta la negatividad de la RT-PCR del SARS-CoV-2. La certeza de la evidencia para cada desenlace se evaluó siguiendo la aproximación GRADE. Esta revisión se mantendrá viva y disponible abiertamente durante la pandemia de COVID-19. Se someterán actualizaciones de su publicación cada vez que cambien las conclusiones o cuando haya actualizaciones sustanciales. RESULTADOS: Se identificó un experimento clínico aleatorio que evaluó el uso de azitromicina en combinación con hidroxicloroquina en comparación con el uso de hidroxicloroquina sola, en pacientes hospitalizados por COVID 19. Las estimaciones para todos los resultados evaluados resultaron en un poder estadístico insuficiente para llegar a conclusiones válidas. La calidad de la evidencia para los resultados principales fue baja a muy baja. CONCLUSIONES: El uso de macrólidos en el tratamiento de pacientes con COVID 19 no ha mostrado efectos beneficiosos en comparación con el tratamiento estándar. La evidencia para todos los desenlaces no es concluyente. Se necesitan estudios sobre un mayor número de pacientes con COVID 19, para determinar los efectos del uso de macrólidos sobre los desenlaces relacionados con la enfermedad.

OBJECTIVE This living, systematic review aims to provide a timely, rigorous, and continuously updated summary of the evidence available on the role of macrolides for treating patients with COVID-19. DESIGN: a living, systematic review. DATABASE: We conducted searches in the centralized repository L·OVE (Living OVerview of Evidence). L·OVE is a platform that maps PICO questions to evidence from the Epistemonikos database. In response to the COVID-19 emergency, L·OVE was adapted to expand the range of evidence it covers and customized to group all COVID-19 evidence in one place. Today it is maintained through regular searches in 39 databases.METHODS: We included randomized trials evaluating the effect of macrolides ­ as monotherapy or in combination with other drugs ­ versus placebo or no treatment in patients with COVID-19. Randomized trials evaluating macrolides in infections caused by other coronaviruses, such as MERS-CoV and SARS-CoV, and non-randomized studies in COVID-19 were searched in case we found no direct evidence from randomized trials. Two reviewers independently screened each study for eligibility, extracted data, and assessed the risk of bias. Measures included all-cause mortality; the need for invasive mechanical ventilation; extracorporeal membrane oxygenation, length of hospital stay, respiratory failure, serious adverse events, time to SARS-CoV-2 RT-PCR negativity. We applied the GRADE approach to assess the certainty of the evidence for each outcome. A living, web-based version of this review will be openly available during the COVID-19 pandemic. We will resubmit it every time the conclusions change or whenever there are substantial updates. RESULTS: The search in the L·OVE platform retrieved 424 references. We considered 260 as potentially eligible and were reviewed in full texts. We included one randomized clinical trial that evaluated the use of azithromycin in combination with hydroxychloroquine compared to hydroxychloroquine alone in hospitalized patients with COVID 19. The estimates for all outcomes evaluated resulted in insufficient power to draw conclusions. The quality of the evidence for the main outcomes was low to very low. CONCLUSIONS: Macrolides in the management of patients with COVID 19 showed no beneficial effects compared to standard of care. The evidence for all outcomes is inconclusive. Larger trials are needed to determine the effects of macrolides on pulmonary and other outcomes in COVID-19 patients.

Probable vertical transmission identified within six hours of life

SUMMARY We present the case of 33 weeks + weeks pregnant patient (G1P0), with proven COVID-19 infection by RT-PCR and, at admission, she presented with a dry cough and "tiredness when talking,". Chest computed tomography was performed, which showed the presence of attenuations with ground glass opacification and bilateral consolidations. She then had a cesarean section because of maternal respiratory decompensation. She was transferred to the ICU of the same hospital with an O2 catheter. The newborn was transferred to the neonatal ICU of the same hospital in ambient air and maintained in respiratory and contact isolation. RT-PCR was collected for SARS-COV-2 at 6 h of life, which was positive. Faced with the knowledge gap on vertical transmission, RT-PCR for SARS-COV-2 at 6 h of life gives cause for concern, thus representing the possibility of vertical transmission by SARS-COV-2, although additional investigations are required.

RESUMO Apresentamos o caso de uma paciente grávida de 33 semanas + (G1P0), com infecção de COVID-19 comprovada por RT-PCR que, na admissão, apresentava tosse seca e "cansaço ao falar". Foi realizada tomografia computadorizada do tórax, que mostrou a presença de atenuações com opacidade em vidro fosco e consolidações bilaterais. Ela então passou por uma cesariana devido a descompensação respiratória materna. Em seguida, foi transferida para a UTI do mesmo hospital com um cateter de O2. O recém-nascido foi transferido para a UTI neonatal do mesmo hospital, em ar ambiente, e mantido em isolamento respiratório e de contato. Material para o RT-PCR para SARS-COV-2 foi coletado às 6h de vida, e o resultado do teste foi positivo. Perante a lacuna de conhecimento sobre a transmissão vertical, o resultado positivo do RT-PCR para SARS-COV-2 às 6h de vida é motivo de preocupação, pois representa uma possível transmissão vertical do SARS-COV-2, embora investigações adicionais sejam necessárias.

Transmisión sexual del virus SARS-CoV-2 y su rol en la propagación de COVID-19: protocolo de una revisión sistemática viva / Sexual transmission of SARS-CoV-2 virus and its role in the spread of COVID-19: a living systematic review protocol

Objetivo Proporcionar una revisión de la literatura sobre la presencia de SARS-CoV-2 en los fluidos sexuales de pacientes con COVID-19 y su posible transmisión sexual de manera oportuna, rigurosa y continuamente actualizada. Fuentes de datos Realizaremos búsquedas en PubMed / Medline, Embase, Registro Cochrane Central de Ensayos Controlados (CENTRAL), literatura gris y en un repositorio centralizado en L · OVE (Living OVerview of Evidence). L · OVE es una plataforma que mapea las preguntas PICO a la evidencia de la base de datos Epistemonikos. En respuesta a la emergencia de COVID-19, L · OVE se adaptó para ampliar el rango de evidencia que cubre y se personalizó para agrupar todas las pruebas de COVID-19 en un solo lugar. La búsqueda cubrirá el período hasta el día anterior al envío a una revista. Criterios de elegibilidad para la selección de estudios y métodos Adaptamos un protocolo común ya publicado para múltiples revisiones sistemáticas paralelas a las especificidades de esta pregunta. Incluiremos ensayos aleatorios que evalúen la transmisión sexual del virus SARS-CoV-2. Se buscarán ensayos aleatorizados que evalúen la transmisión sexual de otros coronavirus, como MERS-CoV y SARS-CoV, y estudios no aleatorizados en COVID-19 en caso de que no se encuentre evidencia directa de ensayos aleatorizados, o si la evidencia directa proporciona una - o certeza muy baja para resultados críticos. Dos revisores evaluarán de forma independiente la elegibilidad de cada estudio, extraerán datos y evaluarán el riesgo de sesgo. Realizaremos metanálisis de efectos aleatorios y utilizaremos GRADE para evaluar la certeza de la evidencia para cada resultado. Una versión viva basada en la web de esta revisión estará disponible abiertamente durante la pandemia de COVID-19. Lo volveremos a enviar si las conclusiones cambian o hay actualizaciones sustanciales Registro PROSPERO (CRD42020189368).

Clinical risk profile associated with SARS-CoV-2 infection and complications in the emergency area of a pediatric COVID-19 center / Perfil clínico de riesgo asociado a infección y complicaciones por SARS-CoV-2 en el área de urgencias de un centro pediátrico COVID-19

Abstract Background: In February 2020, the disease caused by the novel coronavirus (SARS-CoV-2), was classified as a pandemic. In the pediatric population, coronavirus disease (COVID)-19 has a reported mortality of less than 6% in complicated cases; however, the clinical characteristics and severity are not the same as those presented in the adult population. This study aimed to describe the clinical manifestations of patients younger than 18 years old and their association with the confirmation of the test and outcomes. Methods: We conducted an analytical cross-sectional study of symptoms suggestive for SARS-CoV-2 infection. All subjects with a confirmatory test for SARS-CoV-2 were included. Initial symptoms, history of influenza vaccination, and previous contact were documented, and mortality and the requirement for assisted mechanical ventilation were identified. The proportions of the variables were compared with the χ2 test. The odds ratio for a positive test and the requirement of intubation was calculated. Results: Of a total of 510 subjects, 76 (15%) were positive for SARS-CoV-2. The associated symptoms were chest pain, sudden onset of symptoms, and general malaise. The variable most associated with contagion was the exposure to a relative with a confirmed diagnosis of COVID-19. Infants and subjects without the influenza vaccine showed an increased risk for respiratory complications. Conclusions: The frequency of positivity in the test was 15% (infants and adolescents represented 64% of the confirmed cases), and the associated factors identified were contact with a confirmed case, sudden onset of symptoms, and chest pain.

Resumen Introducción: En 2019 se reportaron los primeros casos de SARS-CoV-2 (coronavirus tipo 2 del síndrome respiratorio agudo grave), causante de la COVID-19, que alcanzó el grado de pandemia en febrero de 2020. La presentación en la etapa pediátrica reporta una mortalidad menor del 6% en los casos complicados; sin embargo, las características clínicas y su gravedad no son iguales que en la población adulta. El objetivo de este estudio fue describir las manifestaciones clínicas de los pacientes menores de 18 años y su asociación con la confirmación de la prueba, la intubación endotraqueal y la muerte. Métodos: Estudio transversal analítico por cuadro sugestivo de infección por SARS-CoV-2. Se incluyeron sujetos positivos para SARS-CoV-2. Se documentaron los síntomas iniciales, los antecedentes de vacunación contra la influenza y los contactos previos, y se identificaron los desenlaces de mortalidad y requerimiento de ventilación mecánica asistida. Se compararon las proporciones de las variables con la prueba χ2 y se calculó la razón de momios para la presencia de una prueba positiva y requerir intubación. Resultados: De un total de 510 sujetos, 76 (15%) fueron positivos para SARS-CoV-2. Los síntomas asociados fueron dolor precordial, inicio súbito y malestar general. La variable asociada con mayor frecuencia el contagio fue la exposición a un familiar con COVID-19 confirmada. Los sujetos sin vacuna de la influenza presentaron un riesgo mayor de complicaciones respiratorias. Conclusiones: La frecuencia de positividad en la prueba fue del 15%. Se identificaron como factores asociados a prueba positiva el contacto con un caso confirmado de COVID-19, el inicio súbito de los síntomas y el dolor precordial.

Saliva as a promising biofluid for SARS-CoV-2 detection during the early stages of infection / La saliva como biofluido promisorio para la detección del SARS-CoV-2 durante las primeras etapas de la infección

Abstract Background: Diagnostic testing for coronavirus disease (COVID)-19 is performed using nasopharyngeal swabs. This type of sampling is uncomfortable for the patient, dangerous for health workers, and its high demand has led to a global shortage of swabs. One of the alternative specimens is saliva. However, the optimal conditions for the test have not been established. Methods: Reverse transcription-polymerase chain reaction was used to detect the viral genome in saliva samples kept at room temperature, in the fridge or frozen for 2 days. In addition, the influence of brushing teeth and feeding on the detection of the virus in saliva was addressed. Finally, the efficiency of saliva in revealing the presence of the virus during the hospitalization period was determined in children. Results: The viral genome was consistently detected regardless of the storage conditions of saliva samples. Brushing teeth and feeding did not influence the sensitivity of the test. In hospitalized children, positive results were obtained only during the early days. Conclusions: These results support the idea of the use of saliva as an alternative specimen for diagnostic testing for COVID-19. The viral genome is stable and endures perturbations in the oral cavity. However, clearance of the virus from the mouth during the infection may limit the use of the test only to the early stages of the disease.

Resumen Introducción: El diagnóstico de COVID-19 (enfermedad por coronavirus 2019) se realiza con un hisopado nasofaríngeo. El procedimiento de toma de muestra es molesto para el paciente y peligroso para el personal de salud, y la alta demanda de análisis ha conducido a la escasez de hisopos. Una alternativa es el uso de saliva, pero las condiciones óptimas para realizar el estudio no han sido establecidas. Métodos: Se usó la reacción en cadena de la polimerasa con transcriptasa reversa para detectar el genoma viral en muestras de saliva mantenidas a temperatura ambiente, en refrigeración o congeladas. Además, se evaluó la influencia del aseo bucal y de la ingesta de alimento en la detección del virus. Finalmente, se determinó el desempeño de la saliva para reportar la presencia del virus durante el periodo de hospitalización en niños. Resultados: El genoma viral fue estable durante 2 días a las diferentes temperaturas ensayadas. El aseo bucal y la ingesta de alimento no influyeron en la detección del virus. En los niños hospitalizados solo se obtuvieron resultados positivos durante los primeros días. Conclusiones: Los resultados coinciden con la idea del uso de la saliva como biofluido alternativo para el diagnóstico de COVID-19. El genoma viral es estable y no se ve afectado por perturbaciones en la cavidad oral; sin embargo, la dinámica de la infección puede provocar que el ensayo solo sea útil durante las primeras etapas de la enfermedad.

COVID-19 pandemic: challenges ahead / Pandemia de COVID-19: retos por enfrentar

Abstract Since December 2019, health systems worldwide have faced the pandemic caused by the new severe acute respiratory syndrome coronavirus 2. The pandemic began in China and has spread throughout the world. This new coronavirus has a high transmission capacity and elevated lethality in people over 60 years old and in those with risk factors (obesity, diabetes, and systemic arterial hypertension); those characteristics have a different proportion in each country. At present, there is no specific, effective, and safe treatment to treat this virus. In this review, an analysis is made on the differences in epidemiological aspects of the disease and its presentation in pediatric patients; the poorly-based recommendation for using an empirical combination of antimalarials plus antimicrobials as antiviral treatment; the indication of intravenous steroids; and the possible influence of antihypertensive drugs on the course of the disease.

Resumen A partir de diciembre de 2019, los sistemas de salud de todos los países se han enfrentado a la pandemia causada por un nuevo coronavirus (SARS-CoV-2), el cual fue notificado por primera vez en China y se ha esparcido por todo el mundo. Este nuevo coronavirus posee una alta capacidad para transmitirse. A escala mundial la letalidad ha sido más alta en la población mayor de 60 años y en aquellos que tienen factores de riesgo (obesidad, diabetes e hipertensión arterial sistémica). Sin embargo, estas características varían en proporción en cada país. Hasta el momento no hay un tratamiento específico, eficaz y seguro para combatir este virus. En este artículo se realiza un análisis sobre las diferencias globales en los aspectos epidemiológicos y con relación a su presentación en pacientes pediátricos, así como de la recomendación, con pobre fundamento, del uso de la combinación de antimaláricos y antimicrobianos empíricos como antivirales. También se analizan la indicación de esteroides intravenosos y la posible influencia de los fármacos antihipertensivos en el curso de la enfermedad.

SARS-CoV-2: previous coronaviruses, immune response, and development of vaccines / SARS-CoV-2: coronavirus previos, respuesta inmune y desarrollo de vacunas

Abstract Since the emergence of the new severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2) in China at the end of 2019, when its characteristics were practically unknown, one aspect was evident: its high contagion rate. This high infection rate resulted in the spread of the virus in China, Europe, and, eventually, the rest of the world, including Mexico. At present, around 9 million people are infected, and around 470,000 have died worldwide. In this context, the need to generate protective immunity, and especially the generation of a vaccine that can protect the world population against infection in the shortest possible time, is a challenge that is being addressed in different countries using different strategies in multiple clinical trials. This opinion article will present the evidence of the induction of immune response in some of the viruses of the coronavirus family before COVID-19, such as SARS-CoV and MERS-CoV (Middle East respiratory syndrome coronavirus). The information collected about the induction of an immune response by SARS-CoV-2 will be presented, as well as a description of the vaccine candidates reported to date in the various ongoing clinical trials. Finally, an opinion based on the evidence presented will be issued on the potential success of developing vaccine prototypes.

Resumen Desde el surgimiento del nuevo coronavirus SARS-CoV-2 (coronavirus tipo 2 del síndrome respiratorio agudo severo) en China a finales del año 2019, cuando todavía era desconocido prácticamente en todos los aspectos, una característica era evidente: el alto índice de contagio entre la población. Esto resultó en la expansión del virus en China, Europa y, finalmente, en el resto del mundo, incluyendo México. Actualmente, alrededor de 9 millones de personas están infectadas, y han muerto cerca de 500,000 en todo el mundo. En este contexto, la necesidad de generar inmunidad protectora y, sobre todo, el desarrollo de una vacuna que pueda proteger a la población mundial contra la infección en el menor tiempo posible, es un reto que se está abordando en distintos países utilizando diversas estrategias en múltiples ensayos clínicos. En este artículo de opinión se presentan las evidencias de la inducción de respuesta inmunitaria con algunos de los virus de la familia de coronavirus previos al SARS-CoV-2, como el SARS-CoV (coronavirus del síndrome respiratorio agudo severo) y el MERS-CoV (síndrome respiratorio por coronavirus de Oriente Medio). Además, se presenta lo reportado hasta el momento acerca de la inducción de respuesta inmunitaria por el SARS-CoV-2, así como una descripción de los candidatos a vacunas informados hasta el momento en los distintos ensayos clínicos en curso. Finalmente se emite una opinión, basada en las evidencias presentadas, acerca del éxito potencial de los prototipos de vacunas en desarrollo.

SARS-CoV-2 and influenza: a comparative overview and treatment implications / SARS-CoV-2 e influenza: revisión comparativa e implicaciones del tratamiento

Abstract Severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2) and Alphainfluenzavirus are RNA viruses that cause coronavirus disease-19 and influenza, respectively. Both viruses infect the respiratory tract, show similar symptoms, and use surface proteins to infect the host. Influenza requires hemagglutinin and neuraminidase to infect, whereas SARS-CoV-2 uses protein S. Both viruses depend on a viral RNA polymerase to express their proteins, but only SARS-CoV-2 has a proofreading mechanism, which results in a low mutation rate compared to influenza. E1KC4 and camostat mesylate are potential inhibitors of SARS-CoV-2 S protein, achieving an effect similar to oseltamivir. Due to the SARS-CoV-2 low mutation rate, nucleoside analogs have been developed (such as EIDD-2801), which insert lethal mutations in the viral RNA. Furthermore, the SARS-CoV-2 low mutation rate suggests that a vaccine, as well as the immunity developed in recovered patients, could provide long-lasting protection compared to vaccines against influenza, which are rendered obsolete as the virus mutates.

Resumen La enfermedad por coronavirus de 2019 y la influenza son causadas por virus ARN: coronavirus tipo 2 del síndrome respiratorio agudo grave (SARS-CoV-2) y Alphainfluenzavirus, respectivamente. Ambos virus infectan el tracto respiratorio, presentan síntomas similares y emplean proteínas de superficie para infectar al huésped. El virus de la influenza requiere de hemaglutinina y neuraminidasa para infectar, mientras que el SARS-CoV-2 utiliza la proteína S. Ambos virus dependen de la ARN polimerasa viral para expresar sus proteínas, pero solo el SARS-CoV-2 cuenta con un mecanismo de corrección de errores, por lo que presenta una baja tasa de mutaciones en comparación con el virus de la influenza. E1KC4 y el mesilato de camostat son inhibidores potenciales de la proteína S del SARS-CoV-2, obteniendo un efecto similar al de oseltamivir. Aprovechando la baja tasa de mutación del SARS-CoV-2, se han desarrollado análogos de nucleósidos (como el fármaco EIDD-2801) que insertan mutaciones letales en el ARN viral. Además, la baja tasa de mutación del SARS-CoV-2, obteniendo un efecto similar al de oseltamivir sugiere que las vacunas desarrolladas, así como la inmunidad generada en pacientes recuperados, podrían brindar protección prolongada, en comparación con las vacunas desarrolladas contra la influenza, que resultan obsoletas frente a una cepa mutada.

Considerations on the use of antihypertensive blockers of the renin-angiotensin system in adults and children in the face of the COVID-19 pandemic / Consideraciones sobre el uso de antihipertensivos bloqueadores del sistema renina-angiotensina en adultos y niños ante la pandemia de COVID-19

Abstract As severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2)-infected patients with hypertension and other cardiovascular comorbidities develop more severe coronavirus disease (COVID)-19 and are at high risk of death, a controversy arose about the use of antihypertensives as angiotensin-converting enzyme inhibitors (ACEis) and angiotensin II receptor blockers (ARBs). Such drugs might increase the expression of the fundamental receptor of this new infectious agent: the angiotensin-converting enzyme 2 (ACE2). Preclinical observations indicate that the increase of ACE2 expression or the activity by ACEis and ARBs leads to a greater transformation of angiotensin (Ang)-II to Ang-(1-7), which is associated with positive effects on cardiovascular and pulmonary pathophysiology. This association has been demonstrated in observational studies in patients with cardiovascular pathology and pneumonia. It has not been possible to confirm whether users of ACEis or ARBs are more infected by the new coronavirus, due to methodological issues in studies with patients infected with SARS-CoV-2. However, the use of such antihypertensive treatments in both children and adults might reduce the virulence of infection. Therefore, changes in the antihypertensive therapy of patients at risk of contracting COVID-19 are not recommended.

Resumen Los pacientes con hipertensión y otra comorbilidad cardiovascular infectados con SARS-CoV-2 desarrollan cuadros más graves de COVID-19 y con mayor frecuencia fallecen. Este hecho ha originado una controversia acerca del uso de antihipertensivos inhibidores de la enzima convertidora de la angiotensina (IECA) y de antagonistas de los receptores de la angiotensina II (ARA-II), pues tales medicamentos pueden incrementar la expresión del receptor funcional de este nuevo agente infeccioso: la enzima convertidora de la angiotensina 2 (ECA2). Las observaciones preclínicas indican que el aumento de la expresión o de la actividad de la ECA2 por uso de IECA o ARA-II conduce a una mayor transformación de angiotensina 2 a a angiotensina 1-7, la cual se asocia con efectos positivos sobre la fisiopatología pulmonar y cardiovascular. En estudios observacionales de pacientes con patología cardiovascular y neumonía se ha confirmado esta asociación. La falta de evidencia contundente debida a aspectos metodológicos en estudios con pacientes infectados con SARS-CoV-2 no permite confirmar si los usuarios de IECA o ARA-II se contagian más con el nuevo coronavirus. Sin embargo, continuar con tales medicamentos antihipertensivos, tanto en adultos como en niños, podría reducir la virulencia de la infección. Por ello, no se recomienda cambiar la terapia antihipertensiva en los pacientes susceptibles a la COVID-19.

Implementación de la prueba rápida de detección de antígenos para COVID-19: estudio piloto / Implementation of the rapid antigen detection test for COVID-19: pilot study

Este documento brinda consideraciones prácticas para la implementación de la prueba rápida de detección de antígenos (Ag-RDT) para COVID-19 en la Región de las Américas. Se han publicado consideraciones generales para el uso de las Ag-RDT en el diagnóstico de la infección por SARS-CoV-2 (1, 2), y varios ensayos se han evaluado de forma independiente y / o se han incluido en el Listado de Uso de Emergencia de la OMS. La evidencia científica y técnica sobre la detección de la infección por SARS-CoV-2 está evolucionando con rapidez; este documento se actualizará según sea necesario.